domingo, 4 de novembro de 2012

Eu e só eu

Aqui estou eu, cheia de medos, insegura e imatura, sim esta sou eu e não tenho porque esconder aquilo que sou. Vivo com medos e receios como todos, não sou mais nem menos por isso. Sou insegura, sim sou não acredito o suficiente em mim mesma mas não é por isso que sou mais imperfeita que alguns. Imatura por vezes também, mas não tenho vergonha de o ser porque são todos estes defeitos que me fazem crescer e desenvolver qualidades ainda melhores. Vivo do tudo ou do nada, para mim não há meios termos, em tudo o que faço lanço-me de cabeça e por isso às vezes a queda ser grande mas não me arrependo de nada disso e quando for preciso voltarei a fazê-lo de igual forma. Não sei pensar com a cabeça, só penso com o coração, alimento-me de sentimentos e cresço com sonhos. Pode parecer estranho mas sou assim e gosto de ser assim, pois é por tudo isto que eu me diferencio do resto do mundo e assim vou continuar a ser. Rio-me por tudo e choro por nada, mas todos os sorrisos e todas as lágrimas que possam vir de mim são reais, são sentidas. Gosto da sensação de andar de olhos fechados e mesmo assim conseguir derrubar os obstáculos que atravessam o meu caminho, mas por outras vezes também gosto de bater contra as paredes e acordar de um sonho que simplesmente não é real. Não sou pessoa de muitas falas, sou muito fechada com o mundo, posso ate estar a morrer mas ninguém o saberá pois prefiro sofrer sozinha do que levar facadas nas costas seja de quem for. Os meus olhos são o meu espelho, nos meus olhos veem a minha felicidade e a minha tristeza, é através dos meus olhos que me podem compreender. Podem estar cheios de tristeza mas à frente de ninguém eles choram para não dar parte fraca. Posso parecer a pessoa mais forte do mundo mas é apenas uma máscara para não pensarem que me atingem com facilidade, no entanto, sou uma pessoa frágil e fraca. Dentro de mim existe uma criança que acredita nos mundos de fantasia e que gostaria de viver num mas esses mundos apenas existem para as crianças. Posso ter todos os defeitos, ser a mais imperfeita e a mais infeliz, mas não me podem julgar de não viver pois eu vivo demais para mim e para os outros. Mas acima de tudo não me julguem por ainda deixar viver o espirito de criança dentro de mim porque o maior erro que todos podem cometer é deixarem morrer esse espirito pois é ele que nos torna verdadeiros em tudo o que fazemos e dizemos e por isso, é que este mundo está cheio de falsidade.

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